Em silêncio, trava uma luta insana, terrível,
Contra um inimigo incomparavelmente mais forte,
O desconhecido.
Angustiado, fecha-se para o mundo.
Em seu mundo,
Sente-se ilhado, incompreendido.
Ferido, sem saber onde nem por quem foi atingido,
Simplesmente convive com a dor.
Aturdido, vive a tristeza de “odiamar”:
Perto de quem ama, quer respirar, viver;
Longe de quem ama, pensa que vai morrer.
Irrita-se com a vida, com a incerteza do amanhã
E gasta seus dias ruminando atitudes e pensamentos,
Sopesando cada passo de uma caminhada longa e torturante.
(Ênio César de Moraes)
sábado, 29 de setembro de 2007
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3 comentários:
Mais um texto maravilhoso...
Lindas combinações de palavras, que transmitem mais que uma simples mensagem, mas um sentimento, uma emoção.
Parabéns mais uma vez, Ênio.
Sinto-me cada vez mais orgulhosa de ser sua aluna ...
Beijos
Amanda Paiva
Genial!
Adorei os textos do seu blog, em especial este. A chamativa agonia me cativou. Continue a postar.
Um abraço
Leonardo A. Naves
vulgo
DaRk_AoShI
^^
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