quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Ela...

De súbito, ela chega
E, quase sempre, nos pega sempre de surpresa.
Paradoxal dor prazerosa,
Ela nos enche de uma alegria triste,
Aquela das partidas-chegadas da vida
(Que levamos uma vida para não entender!)
Ela, que nos faz sorrir a troco de lágrimas;
Que conjuga o presente
Com um pretérito perfeito imperfeito.
Ela, garota travessa que bem nos conhece
E, com seu jeito matreiro, nos convida a brincar de reviver.
Ela... a saudade!

(Ênio César de Moraes)