terça-feira, 21 de setembro de 2010

Sociedade de consumo

Somos o que temos
E, possuidores possuídos,
Esquecemos quem somos.
De olhos fixos na vitrina do amanhã,
Falta-nos tempo...
Tempo para admirar o céu,
Tempo para ouvir estrelas,
Tempo para sorrir,
Tempo para amar (e ser amados),
Tempo (ah!) para dormir.
E qual não é nossa surpresa,
Quando, ao acordarmos, atrasados,
Percebemos que acabamos sem...
Aliás, com... sumindo!

(Ênio César de Moraes)