sábado, 26 de julho de 2008

Contra o tempo

A Marlon Pet

Olho para um lado,
Olho para o outro lado,
Estou ilhado.
As pessoas à minha volta, absortas,
Seguem seu caminho
E não percebem minha angústia.
Então, volto-me para mim mesmo
E busco respostas,
Porém, em vão o faço,
Minha mente está confusa,
Os números e as palavras misturam-se
O tempo, meu algoz, me açoita.
O que fazer?
Sinto-me vigiado.
E o futuro, este monstro assustador
Que me envolve em um círculo, vazio,
De repente se faz presente:
“— Tempo esgotado, hora de entregar a prova!”

(Ênio César de Moraes) 

4 comentários:

Bibi Ávila disse...

Haaa! Ótimo!
Tem vezes que é assim mesmo..
Daí aquele barulho de canetas riscando papéis a nossa volta é realmente intimidador!

Rafaela disse...

Pelo menos, o tempo da prova maior, o tempo da vida ainda não se acabou. E tem solução pra esse sentimento, graças a Deus. Tô te colocando nos links do meu blog, pra ver se melhora um pouco o drama em sala de aula de "muitas visitas"!hauhauaha
Até mais, professor!

Clá Portugal disse...

jaskldaskdljsdakljadskldsd
sinceramente, não tive muita confiança nesse poema quando comecei a lê-lo, mas no final tudo fez sentido.
ficou ótimo.
xD

Luiza Callafange disse...

É falta de tempo que faz o tempo nos pegar de surpresa assim...Falta de nossa paz, de nosso equilíbrio...E o tempo não espera pra gente se reerguer!