À Bruna
Dezembro.
Um anjo nos visitou.
Deixou o berço celeste e
Pisou esta terra inóspita.
O motivo de sua vinda?
Insólito!
Renovar nossa esperança
E fortalecer nossa fé;
Mostrar-nos que podemos, queremos
E devemos amar intensamente,
Sem esperar (d)o amanhã;
Sonhar, tão-somente por existir;
Reafirmar nossa insipiência;
Mostrar-nos que somos humanos,
Frágeis e, apesar de todo o conhecimento,
Pouco sabemos dos mistérios que sondamos.
Consternação,
Vazio,
De uma noite que obscureceu o dia,
que não nasceu,
E não nascerá.
Dezembro,
Partidas e chegadas...
Saudades!
(Ênio César de Moraes)
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6 comentários:
Irmão, muito lindo seu poema sobre a nossa Bruna. Não podemos esquecer que dentro desse Dezembro tão cheio de perdas para a nossa família, temos sempre um motivo muito bom para festejar, VOCÊ. Nossa família é muito especial e DEUS sempre estará com a gente, seja qual for a situação. Te amo muito e sou muito feliz por vc existir em minha vida!!!! Beijos
Belíssimo texto. Imbuído de uma carga sentimental enorme.
;)
Essa Bruna é mesmo uma felizarda! :)
Gostei de saber que meu querido professor de português tem um blog - e de achá-lo. Muito bonito o seu texto, Ênio. Não são muitos os textos tão carregados de sentimento quanto esse.
Um abraço!
O do jacaré ficou ótimo, mas este está maravilhoso! Um misto de tristeza e resignação religiosa que não nos deixa deprimidos, porém provoca-nos quanto à existência e ao proveito que devemos ter de cada minuto da nossa vida. Parabéns!
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