quarta-feira, 28 de maio de 2008

Em um segundo

Num átimo de insanidade
Com torpor e sofreguidão
Um olhar voluptuoso e ingênuo,
Impregnado de ternura e devoção.
Estamos sós, temos o mundo em nossas mãos.
Apaixonadamente, transcendemos,
Sorvemos a seiva da vida
Como quem tudo vê pela primeira (ou última) vez.
Sem máscaras, ousamos ser quem realmente somos
E nos perdemos na infinitude de um segundo,
Instante em que perigosamente
Experimentamos a felicidade plena.

(Ênio César de Moraes) 

3 comentários:

Bibi Ávila disse...

Muito bem descrito, muito bem dito.

:)

Ah... o amor...

Luiza Callafange disse...

E um segundo pode ser tanto tempo!

Anne Caroline Quiangala disse...

Muito bom texto.