De repente, no silêncio ouve-se um grito
Estrídulo, desolado, assustador.
Vozes, gemidos do povo aflito,
Personagem de um filme de terror.
Num instante, faz-se feio o bonito,
No peito nu, rumoreja o estertor.
A esperança perde-se no infinito,
O agora é solidão e desamor.
O humano vira um bicho de repente,
Num gesto de completa insanidade
Transforma vida e progresso em lixo.
O sangue banha a terra lentamente...
O bem, vencido, entrega-se à maldade,
A inteligência sucumbe ao capricho.
(Ênio César de Moraes)
sexta-feira, 6 de março de 2009
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